29 DE JUNHO | DOMINGO | 12H45 | HALL DE CONVIVÊNCIA – 2º ANDAR – CENTRO DE CONVENÇÕES

Lançamento de livros.

PROPOSTA DE PROGRAMA NACIONAL DE CINEMA NA ESCOLA

Autor: vários autores
Editora: Universo Produção

Proposta de um Programa Nacional de Cinema na Escola elaborado coletivamente entre representantes da Rede Kino e do poder público no contexto da 19ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, estruturado em quatro grandes questões: Formação; Condições de Exibição e Produção; Acervos e Curadorias; e Pedagogias 

*Disponível também em versão digital

3º FÓRUM DE TIRADENTES – ENCONTROS PELO AUDIOVISUAL BRASILEIRO

Autor: vários autores
Editora: Universo Produção

A Universo Produção promoveu em 2025 a terceira edição do encontro, no último janeiro, sob a coordenação geral de seus fundadores, Mário Borgneth e Raquel Hallak. O 3º Fórum de Tiradentes contou com mais de 70 profissionais de diversos segmentos do audiovisual brasileiro atuando em seis grupos de trabalho – formação, produção, exibição/difusão, distribuição/circulação, preservação e observatórios (instaurado nesta edição) – para esboçar recomendações específicas e transversais, adotando por premissas orientadas os eixos: descentralização, diversidade, democracia, desenvolvimento econômico e social. Os trabalhos culminaram na elaboração da Carta de Tiradentes 2025, documento que reúne recomendações e diretrizes para o setor audiovisual. O registro desta edição foi publicado neste livreto para reunir as atividades e resultados do encontro de 2025. 

A MADAME TEM DESEJOS: EM BUSCA DE UMA PEDAGOGIA FEMINISTA DO CINEMA, VOLTADA À INFÂNCIA, A PARTIR DA CINEASTA PIONEIRA ALICE GUY

Autora: Ally Collaço
Editora: Multifoco

Este livro traça uma cartografia sensível dos encontros entre crianças e os filmes de Alice Guy, cineasta pioneira historicamente invisibilizada. A partir da experiência do Coletivo Cinema de Meninas, a pesquisa investiga como o cinema pode inspirar uma pedagogia feminista, embasada em Gerda Lerner e bell hooks. Entre descobertas e memórias, a autora reflete sobre a importância de apresentar cineastas mulheres às crianças, ampliando repertórios e construindo novas referências no diálogo entre cinema, infância e educação.

A REGRA DO JOGO (OU UM ESTUDO DO ÉTHOS) PEDAGOGIA, DOCUMENTÁRIO E ESCOLA

Autor: Geraldo Pereira
Editora: Multifoco

A partir de uma escuta implicada e de uma vivência entre o cinema e a escola, este livro propõe uma travessia conceitual, sensível e prática, guiada pela ideia de “regra do jogo” – não como norma rígida, mas como dispositivo ético e estético que sustenta o acontecimento do cinema na escola. Inspirado na pedagogia pobre de Masschelein e Simons e nos gestos do documentário, Geraldo Pereira constrói uma cartografia onde cinema e educação se encontram e desencontram como sinapses de uma rede neural, assumindo uma multiplicidade de formas de acordo com os elementos que são colocadas em jogo. Em vez de mapear territórios fixos, o autor traça um mapa vivo, aberto às variadas linhas de forças que compõem as práticas de cinema na escola. A regra do jogo aqui não delimita, mas possibilita: é o traço que sustenta o jogo sem travá-lo, que acolhe o desvio, que permite o encontro. Com delicadeza e precisão, a obra convida a pensar a escola não como lugar de aplicação de métodos, mas como campo de invenção – um rizoma onde filmar é escutar, ensinar é se afetar, aprender é desaprender. Um convite à atenção, ao cuidado e ao jogo como forma de pensamento.

AQUILO ALI É UM CAOS, AQUILO ALI É UM PROCESSO

Autor: thiago rosado
Editora: Multifoco

Fazer um filme e descrever seu processo de criação: eis uma síntese deste livro. De novembro de 2022 a julho de 2023, eu e Bruna Donini estivemos envolvidos na pesquisa/criação do curta-metragem Aquilo Ali É um Caos. O filme tem a presença de seis participantes convidados por nós. Eles produziram imagens a partir das orientações de um dispositivo que serviu para provocar e motivá-los durante as 24 horas que tiveram com a câmera para fazer imagens da cidade de Belo Horizonte a partir de suas afetações. Na feitura do filme é possível observar a confluência de algumas metodologias para cartografar o processo. O registro do processo tomou a forma de anotações em cadernos de processo; áudios de gravação dos encontros para realização do filme; memórias e esquematizações digitais para organizar alguns pensamentos; as próprias imagens feitas pelos participantes; algumas fotografias e filmes; entre outras referências. Durante todo o processo de pesquisa que envolveu a criação do filme e a escrita deste livro, estive poroso e à espreita por qualquer rastro que o processo tenha produzido. Através dos mapeamentos pude investigar as poéticas e pedagogias específicas do processo de Aquilo Ali É um Caos, resultando neste livro/pesquisa.

BRINCANDO DE CINEMA

Autora: Ludmila Moreira Macedo de Carvalho
Editora: CineCecult nas Escolas / UFRB

Esta cartilha tem como objetivo oferecer algumas ideias de atividades que podem ajudar educadoras e educadores a se aproximarem um pouco mais da linguagem do cinema de forma simples e divertida. Na cartilha, vocês encontrarão instruções detalhadas de como produzir alguns brinquedos ópticos, instrumentos simples que nos ajudam a entender como o cinema nasceu e por que somos fascinados pelas imagens em movimento. São exercícios práticos, interativos e extremamente lúdicos, que encantam estudantes de todas as idades.

CINEASTAS MINEIROS EM TRÂNSITO (1968-1970): PERCURSOS FORMATIVOS, POLÍTICA E CULTURA

Autora: Daniela Giovana Siqueira
Editora: Multifoco

Este livro convida ao aprender com o cinema a partir de uma pesquisa realizada com o método da análise fílmica, uma maneira de investigar os filmes para identificar o discurso que a obra cinematográfica constrói sobre a sociedade na qual se insere, suas ambiguidades, incertezas e tensões. Conhecendo o discurso fílmico somos capazes de perceber as imagens e sons como registros produtores de história, intérpretes do passado e, portanto, agentes de produção de memória.

As páginas analisam quatro filmes de ficção não canônicos para a historiografia do cinema nacional, que convocam sentidos sobre a sociedade brasileira a serem percebidos a partir de combinações regionais. São eles A Vida Provisória (1968), de Maurício Gomes Leite; Sagrada Família (1970), de Sylvio Lanna, Crioulo Doido (1970), de Carlos Alberto Prates Correia, e Perdidos e Malditos (1970), de Geraldo Veloso.

Dado importante sobre a produção dos filmes: a existência de um percurso formativo comum de seus diretores, vivência cineclubista no Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC) e o exercício da escrita crítica sobre cinema em revistas especializadas e jornais de grande circulação em Belo Horizonte. Valores de uma cidade em que o rigor intelectual marcava o cenário cultural ligado ao cinema.

CINECLUBES EM CENA: EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS EM PORTUGAL E NO BRASIL

Autora: Milene dos Santos Figueiredo
Editora: Multifoco

Qual o papel dos cineclubes diante das novas relações entre o público infantojuvenil e o cinema? Este livro apresenta diferentes propostas de educação para o cinema desenvolvidas por cineclubes, em Portugal e no Brasil, junto a crianças e jovens. É fruto da investigação Cineclubes e a educação para o cinema de crianças e jovens: itinerários portugueses e brasileiros, desenvolvida no âmbito do doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (Portugal), e em Educação, em regime de cotutela, com a Universidade Federal de Santa Catarina/Brasil. A obra levanta reflexões sobre o movimento cineclubista, desde sua origem até as perspectivas atuais diante das mudanças observadas nos regimes de produção, distribuição e recepção cinematográficas. Também apresenta uma análise das principais teorias que tratam das práticas de educação para o cinema, destacando projetos e ações em destaque na Europa e na América Latina. Ao longo da obra, será possível contemplar as ações e projetos desenvolvidos em Portugal pela Associação Ao Norte, de Viana do Castelo, e pelo Cineclube de Viseu. No Brasil, foram analisados ​​o Cineclubinho Ó Lhó Lhó e o Cineclube da Mostra, ambos da cidade de Florianópolis. Conhecer a história dessas instituições, seus projetos, as atividades desenvolvidas, as parcerias firmadas e as mediações realizadas são elementos cruciais para compreender o impacto desses cineclubes em suas comunidades.

CINECLUBISMO FLUMINENSE – 95 ANOS DE HISTÓRIA

Autora: Adriana Souza
Editora: Insônia
A obra propõe um mergulho inédito na trajetória quase secular do cineclubismo no estado do Rio de Janeiro, sistematizando informações históricas desde seus primórdios até a contemporaneidade. Dividido em capítulos temáticos, o livro percorre a gênese do cineclubismo fluminense, sua resistência frente a contextos políticos adversos, a importância das redes de cineclubes nas periferias, escolas e universidades, além da relação entre cineclubismo, cinefilia e educação. A partir de uma extensa pesquisa que inclui a revisão bibliográfica, análise de documentos históricos, além de entrevistas in loco, a publicação apresenta um mapeamento inédito dos cineclubes em atividade no estado. Este livro, fruto de um processo cartográfico vivo e em permanente construção, convida à reflexão sobre o cineclubismo como patrimônio cultural, espaço de formação, resistência e afeto, reafirmando sua relevância no cenário audiovisual brasileiro.

CINEMA E EDUCAÇÃO: PRODUÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DO AUDIOVISUAL COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM CURITIBA

Autora: Solange Sraube Stecz
Editora: Multifoco Coleção Cinemas e Educações

O ponto de partida deste estudo é o Projeto “Criança e Cinema de Animação”, realizado pela Cinemateca de Curitiba entre 1976 e 1983 que inovou as relações do cinema com a educação, na rede municipal de ensino. Seu caráter inovador permite compará-lo a projetos audiovisuais contemporâneos, cuja produção e fruição trabalham no sentido da democratização audiovisual. Defendemos que o audiovisual em sua dimensão artística, educativa e humanística constrói pontes entre educadores e cineastas que atuam na perspectiva da educação como prática da liberdade. Pensar as relações entre audiovisual e educação exige que se perpasse a sensibilização e criticidade do olhar cinematográfico das crianças, tendo a escola como espaço de incorporação e de sua fruição. Permite ainda pensar qual o papel do cineasta na escola e como seu conhecimento técnico/estético contribui para o processo.

CINEMAS NASCENTES: MULHERES NA DIREÇÃO EM SERGIPE

Autora: Manoela Veloso Passos 
Editora: Multifoco – Cinemas e Educações

Derivado da pesquisa de mestrado de Manoela Veloso Passos no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Cinema (PPGCINE-UFS), o livro aborda questões relacionadas à condição feminina e à produção cinematográfica dentro do contexto específico de Sergipe. Localizado no Nordeste brasileiro, Sergipe enfrenta um histórico de gestões estaduais de cultura que não priorizaram a estruturação de políticas públicas para o setor audiovisual, incluindo a preservação audiovisual. Dada a limitação do acesso a fontes estruturadas de memória audiovisual sergipana, o livro busca contribuir para a história do cinema local, apresentando filmes, cineastas, festivais e mostras que promovem o acesso a essas obras e informações. Adotando uma perspectiva feminista, a análise percorre pontos relevantes da história do cinema mundial e brasileiro, destacando como o gênero impacta diretamente no acesso a recursos essenciais para a produção cinematográfica. Em seguida, o texto se concentra no contexto sergipano, com um recorte de gênero, desde os primeiros movimentos conhecidos, como o Super-8 nas décadas de 1960, 1970 e 1980, passando pelo vazio dos anos 1990 e chegando ao início do século XXI, marcado por intensa produção e embates.

CINEMA SOB MEDIDA: DIVERSIDADE DE FORMATOS, CIRCUITOS E CONSUMOS NO BRASIL

Organizadores: Luciana Corrêa de Araújo, Luís Alberto Rocha Melo e Rafael de Luna Freire
Editora: Ilustre – PPGCine-UFF

O livro reúne uma seleção dos trabalhos apresentados na quinta edição da Jornada de Estudos em História do Cinema Brasileiro, em 2023, e contou com financiamento da Faperj. Os capítulos tratam da multiplicidade de metragens, bitolas e janelas, atendendo aos mais variados objetivos, interesses e públicos, que atravessou toda a história do audiovisual em nosso país, muito antes de termos como “sob demanda” ou “customizado” se popularizarem.

CINEMAS, EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES

Autoras: Juliana Lopes da Silva e Edileuza Penha de Souza (Orgs.)
Editora: Flacso Brasil / Multifoco

O livro propõe um olhar sensível e reflexivo sobre as relações entre cinema, educação e diversidade. Reunindo diferentes autores, apresenta uma coletânea de textos que exploram as interseções entre a linguagem cinematográfica, as práticas educativas e as múltiplas expressões da diversidade cultural e social brasileira e latino-americana. A partir de reflexões teóricas e experiências práticas nos territórios, os artigos evidenciam o potencial de aprender e ensinar com o cinema, inventando novas narrativas, transformando olhares e ampliando horizontes. Voltado a professores, educadores e profissionais do audiovisual, o livro convida à reflexão e à ação em favor de uma educação com as imagens e os sons, comprometida com a construção de uma sociedade plural, inclusiva e democrática.

CONTATO: UM ABECEDÁRIO AUDIOVISUAL POR ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DE CINEMA

Autora: Daniella D’Andrea
Editora: Multifoco

Este livro-pesquisa-abecedário cartografa verbetes de um abecedário audiovisual criado com estudantes da Escola de Cinema Cinead CineZé, uma das quatro escolas de cinema do projeto Cinead (Faculdade de Educação da UFRJ). Os conceitos surgiram a partir da revisão feita pelos alunos dos seus próprios filmes e orientam os caminhos desse livro como cartografia. O objetivo é investigar como o cinema cria momentos de contato e invenção, suspendendo modos tradicionais de produção de conhecimento na escola. A pesquisa parte de dois planos: a experiência de criar uma escola de cinema dentro de uma escola pública e o processo de elaboração do abecedário com os estudantes. Esse duplo movimento reflete sobre como aprendemos e desaprendemos formas de habitar esse território. Ao pensar as experiências de cinema e educação junto aos estudantes, busca-se um plano comum de reflexão. Os conceitos performados por eles podem deslocar ideias sobre o papel do cinema na escola e sobre a própria escola como lugar de conhecimento. A metodologia acompanha processos de subjetivação, mobilizando reflexões – às vezes poéticas – sobre experiências pessoais em contextos coletivos. No final, a formulação de algumas considerações acerca da escola pública atual, espremida por interesses dos mais diversos, aposta no cinema como uma das possibilidades de ela estabelecer um encontro tátil, de amor e cuidado com mundo.

CULTURA É PODER: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DA CULTURA NO PROCESSO EMANCIPATÓRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Autora: Jandira Feghali
Editora: Oficina Raquel 

O livro de Jandira Feghali traz uma análise madura e consistente da formação cultural do Brasil. Ao expor uma visão integral da cultura, considera tanto suas dimensões antropológica e política quanto o potencial econômico desta que é uma de nossas principais riquezas. A autora se vale de sua atuação como parlamentar e de sua experiência como secretária Municipal de Cultura na cidade do Rio de Janeiro para demonstrar que a gestão democrática e inclusiva da vida cultural pode se converter em um instrumento poderoso de transformação. Conduzidos por Jandira Feghali, somos levados à importante compreensão de que cultura é poder!

EDUCAÇÃO, CINEMA E EXTENSÃO: REFLEXÕES E EXPERIÊNCIAS MÍDIA-EDUCATIVAS EM DIÁLOGO

Autores: Monica Fantin, José Douglas Alves dos Santos, Lizyane F. S. dos Santos Locatelli
Editora: Multifoco

O livro enfatiza o quanto podemos aprender com o cinema e suas possibilidades de comunicação, arte, cultura e formação a partir de Projetos de Extensão. As experiências e práticas mídia-educativas e artístico-culturais com os filmes nas escolas e universidades, no território e em outros espaços da cultura (formais ou não formais) ampliam a percepção do mundo e promovem diversos diálogos. As propostas presentes neste livro aproximam ideias, pessoas e ações que contribuem para se reconectarem entre si e com o mundo. Por meio de uma curadoria educativa que contempla filmes de diferentes temáticas, estéticas e imaginários, o livro demonstra ser possível oferecer a públicos diversos a oportunidade de refletir criticamente sobre os mais variados temas. Ao abordar aspectos históricos, políticos, sociais, culturais e atuais, os filmes aqui mencionados propiciaram experiências ético-estéticas significativas. O trabalho realizado em tais projetos de extensão universitária, juntamente com as mostras de cinema e formação inicial e continuada, revela o impacto positivo dessas experiências formativas, mostrando como os filmes na educação podem estreitar laços afetivos e ampliar horizontes de aprendizagem, contribuindo para a construção de uma formação humana e cidadã mais sensível, reflexiva e participativa.

ENTRE A SUSPENSÃO SENSÍVEL: AUDIOVISUAL E VISUALIDADES DECOLONIAIS NA FORMAÇÃO DE JOVENS ESTUDANTES

Autora: Rosiane Dourado
Editora: Multifoco

Uma contribuição aos estudos educacionais sobre o audiovisual na escola, como potente meio de criação artística. O estudo, fruto de uma tese de doutorado, tem foco no ensino da arte, sendo fundamentado nas perspectivas epistemológicas da cultura visual e das pesquisas baseadas em arte. Investiga as potências criativas de jovens estudantes do ensino médio nos processos de criação audiovisual em projetos educacionais formativos, numa dinâmica de prática/pesquisa viva. Contribui para a divulgação de práticas educacionais com as metodologias artísticas, em especial a a/r/tografia. Desenvolve uma caminhada metodológica híbrida, compreendendo a atenção aos cruzos epistemológicos, às intervenções estéticas e às metáforas visuais. A pesquisa se dedica a construir e a incentivar propostas decoloniais de educação audiovisual, promovendo discussões culturais, ético-estéticas, que ajudam a pensar a educação digital.

IJÃ MYTYLI: OS MANOKI E OS MỸKY EM SEUS NOVOS CAMINHOS-HISTÓRIAS AUDIOVISUAIS

Autor: André Lopes
Editora: Multifoco

Esta pesquisa baseou-se em uma colaboração na qual o antropólogo ofereceu oficinas de vídeo a seus interlocutores Manoki e Mỹky, para que eles pudessem se apropriar dos recursos audiovisuais e gravar seus próprios filmes. Buscou-se seguir aquilo que os jovens indígenas escolheram registrar. A partir das temáticas escolhidas e abordadas pelos realizadores, aprofundou-se nas questões referentes às características sociocosmológicas dessas populações que estiveram envolvidas na produção e circulação das imagens. Criou-se colaborativamente um coletivo de cinema indígena chamado Ijã Mytyli, que reuniu os realizadores e as produções dos dois povos. Entre alguns temas abordados nos filmes – e, portanto, aprofundados neste estudo – estão as descrições dos jogos de ãjã(l)í e os discursos cerimoniais de xatjako, as relações diplomáticas entre as populações, os rituais de Jetá, as relações entre vivos e mortos, e assim por diante.

MARTA RODRIGUEZ: UMA VIDA EM FRENTE À CÂMERA

Autor: Hugo Chaparro Valderama
Editora: Pimenta Filmes edições

O cinema de Marta Rodriguez é o testemunho de uma diretora interessada pela história da Colômbia e seus conflitos. Seus documentários registram as crônicas dos operários, dos camponeses, dos indígenas, das comunidades afro, submetidos pela violência durante a segunda metade do século XX e do início do século XXI. O livro foi traduzido para o português pelo cineasta e professor Sávio Leite (UNA-BH / Uemg Cataguases).

MATAVA AULA, IA PRO CINEMA: AGNÈS VARDA E O ENSAIO COM IMAGENS NA DOCÊNCIA

Autora: Karine J. Martins
Editora: Multifoco

“E se Agnès Varda desse aulas para professoras que experimentam o cinema na sala de aula?” Pensar nas interlocuções entre o cinema e a educação é considerar que os filmes permitem a quem os assiste olhar a realidade de diferentes pontos de vista, promovendo o desenvolvimento de sensibilidades essenciais para uma formação ética, estética e política. Esse processo envolve tanto os movimentos de criação do próprio filme – escolha e montagem de planos – quanto a experiência do espectador, que pode combiná-lo com outras imagens. Agnès Varda explicita esse duplo gesto criativo ao se assumir “catadora de imagens”, propondo um gesto reflexivo que passa por si e conecta com o mundo. Inspirada nesse potencial, esta obra investiga como docentes de diferentes áreas da educação básica se apropriam, refletem e ressignificam suas experiências com o cinema. Ao todo, 15 professoras e professores participaram de uma oficina em formato remoto que partiu dos filmes-ensaio de Varda para propor práticas de produção visual artesanais e domésticas. O exercício de análise das conversas e produções dessa oficina joga luz a dois temas principais: a “constituição de si”, que permite conhecer a origem da relação de afeto e a formação docente com o cinema; e os “processos de criação”, que evidenciam a identificação entre as professoras e Varda em práticas de curadoria e montagem, sugerindo que essas relações permitem ressignificar a docência como um ensaio ético e estético.

MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DO CINEMA NA BAHIA – VOLUME 1

Autoras: Milene Silveira Gusmão, Laura Bezerra, Izabel de Fátima Cruz Melo, Euclides Santos Mendes e Raquel Costa Santos (Orgs.)
Editora: Editora da Universidade Federal da Bahia – Edufba

A proposta da coletânea surge da inquietação gerada pelo relativo isolamento de pesquisadores que focalizam o cinema na Bahia nos seus horizontes de pesquisa e trabalho. A obra, em seus dois volumes, busca diminuir as distâncias, materializando o desejo do encontro e das trocas que arejam e potencializam o ambiente da pesquisa. Essa iniciativa se organiza a partir do empenho de professores e pesquisadores que desenvolvem atividades relacionadas com o campo cinematográfico e audiovisual na Bahia, no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão em três instituições universitárias públicas: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Trata da produção dos filmes, do trabalho de cineastas, produtores, roteiristas, fotógrafos, atrizes e atores, montadores, mas também das práticas e trajetórias de cinema na Bahia, a exemplo dos cineclubes, do circuito exibidor, dos festivais e das mostras, dos cursos de cinema e audiovisual, reunindo textos que também resultam de pesquisas disciplinares e/ou interdisciplinares relacionadas a temas como: cinema de cavação, crítica de cinema, Clube de Cinema da Bahia, Ciclo Baiano de Cinema, Jornada de Cinema da Bahia, cinema experimental e produção em Super-8, cinema documental, produtoras, trajetórias e filmes de realizadores baianos, entre outros temas de estudo.

MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DO CINEMA NA BAHIA – VOLUME 2

Autoras: Milene Silveira Gusmão, Laura Bezerra, Izabel De Fátima Cruz Melo, Euclides Santos Mendes, Raquel Costa Santos
Editora: Editora da Universidade Federal da Bahia – Edufba

A proposta da coletânea surge da inquietação gerada pelo relativo isolamento de pesquisadores que focalizam o cinema na Bahia nos seus horizontes de pesquisa e trabalho. A obra, em seus dois volumes, busca diminuir as distâncias, materializando o desejo do encontro e das trocas que arejam e potencializam o ambiente da pesquisa. Essa iniciativa se organiza a partir do empenho de professores e pesquisadores que desenvolvem atividades relacionadas com o campo cinematográfico e audiovisual na Bahia, no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão em três instituições universitárias públicas: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Trata da produção dos filmes, do trabalho de cineastas, produtores, roteiristas, fotógrafos, atrizes e atores, montadores, mas também das práticas e trajetórias de cinema na Bahia, a exemplo dos cineclubes, do circuito exibidor, dos festivais e das mostras, dos cursos de cinema e audiovisual, reunindo textos que também resultam de pesquisas disciplinares e/ou interdisciplinares relacionadas a temas como: cinema de cavação, crítica de cinema, Clube de Cinema da Bahia, Ciclo Baiano de Cinema, Jornada de Cinema da Bahia, cinema experimental e produção em Super-8, cinema documental, produtoras, trajetórias e filmes de realizadores baianos, entre outros temas de estudo.

O DOCUMENTÁRIO E A ESCUTA SENSÍVEL DO LUGAR: QUANDO CINEMA E ESCOLA FORMAM UM POVO

Autor: Eduardo de Oliveira Belleza
Editora: Multifoco

Uma oficina de cinema com filmes de Eduardo Coutinho, em uma escola pública, se transforma numa investigação sobre como as regras são criadas na escola. O livro é uma tentativa de cartografar as revelações de poder e as negociações com o cinema na escola.

O PEQUENO CINEASTA

Autora: Tatiane Mendes
Editora: Multifoco

Em O Pequeno Cineasta e Outras Histórias, a arte encontra a vida nos corredores de um hospital. A partir de uma intensa imersão durante seu doutorado em Comunicação Social pela UERJ, a autora compartilha uma experiência profunda e comovente, vivida ao longo de quatro anos nos hospitais universitários do Rio de Janeiro. Entre crianças da ala hematológica e idosos da geriatria, nasce uma narrativa sobre coragem, vulnerabilidade e o poder transformador da arte.

Por meio de relatos reais e de um diário de bordo sensível e visceral, o livro revela como o cinema e a fotografia se tornaram ferramentas de expressão, resistência e ressignificação no ambiente hospitalar. O projeto “”Cinema no Hospital””, em parceria com o Laboratório CINEAD/UFRJ, não apenas documenta histórias – ele cria novas possibilidades de existência por meio da imagem.

A obra se desdobra também em um convite prático à criação: dois manuais de audiovisual acompanham o livro, permitindo que qualquer leitor possa experimentar, aprender e contar suas próprias histórias.

Mais do que um registro acadêmico, O Pequeno Cineasta e Outras Histórias é uma celebração da arte como forma de cura e reexistência. Um livro para quem acredita que contar histórias pode transformar vidas – inclusive a sua.

O TRABALHO DA EDUCAÇÃO E O PROJETO CINEDUC: UMA MONTAGEM CARTOGRÁFICA ENTRE ARQUIVO, CINEMA E EDUCAÇÃO

Autoras: Andréa da Silva Casadonte e Elisabete Bullara Ribeiro de Mattos
Editora: Multifoco

O livro resulta da colaboração entre Bete Bullara e Andréa Casadonte, que entrelaçam cinema e educação de forma singular. O início dessa relação é traçado a partir de uma pesquisa de doutorado, voltada para as experiências do trabalho da educação em relação com o arquivo do Cineduc. Esse relato sobre a busca por materiais de arquivo, o contato com a história do Cineduc, e a forma como a pesquisa e a escrita tomaram corpo por meio das experiências de Bete e Andréa evidencia o valor do projeto tanto no campo da educação quanto no do cinema. Além disso, o processo de pesquisa, envolvendo a descoberta de documentos e o resgate de histórias de pessoas que atuaram no projeto, é um elemento central da narrativa que versa sobre as possibilidades de experiências do trabalho da educação na relação arquivo-educação.

PARA ALÉM DA SALA ESCURA: ENCONTROS ENTRE CINEMA E EDUCAÇÃO

Autora: Marina Mayumi
Editora: Multifoco

A partir de experimentações artísticas audiovisuais, as fronteiras entre o campo da educação e o do cinema foram afrouxadas, a fim de promover produções de sentido e diálogos inusitados e, assim, ampliar as margens em que temos pensado o encontro entre cinema e escola. Escapar dos moldes escolares, das molduras da tela branca, pular o muro da sala de aula e da sala de cinema para caminhar, filmar e projetar de maneira desviante é também um lampejo de inspiração – uma invenção de modos de filmar e intervir no espaço com projeções de formas e tamanhos diversos.

POÉTICAS DA RECEPÇÃO: ANÁLISE FÍLMICA EM CONTEXTO ESCOLAR

Autora: Ana Paula Nunes
Editora: Multifoco

Esta obra tem como ponto de partida a questão: como os materiais pedagógicos sobre filmes se caracterizam, exercitam a análise e se fundamentam? O livro faz um apanhado histórico desses materiais, desde o início das práticas cineclubistas até as produções atuais, cada vez mais presentes no cotidiano escolar. Para responder a essa e outras perguntas, a autora faz uma análise aprofundada de três exemplares desses materiais (um inglês, um francês e um brasileiro) e apresenta uma síntese, unindo as referências e sistematizando uma proposta de análise dialógica direcionada à educação básica, tendo em vista o potencial criador do cinema e da educação.

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL DE ADOLESCENTES: PISTAS SOBRE O QUE PODE A ARTE EM UM ESPAÇO SOCIOEDUCATIVO FEMININO NO RIO DE JANEIRO

Autora: Wania da Rocha Carli
Editora: Multifoco

Uma cartografia das imagens e sons. O livro oferece uma experiência intramuros de uma unidade feminina socioeducativas do Degase/RJ. Nele você vivenciará as atividades produzidas pelas adolescentes ao ultrapassarem a condição de privação de liberdade, encontrando nas aulas de arte uma ponte para criar histórias, visitar mundos, produzir caminhos para driblar o tempo e redescobrir potencialidades não vinculadas às imagens negativas comumente atreladas ao ato infracional. Nestas produções o cinema e o audiovisual são protagonistas, criando um elo com as demais linguagens da arte. Privilegiando as práticas educativas ocorridas entre os anos de 2008 até 2016, com destaque para a Lei 13.006/14, que determina a obrigatoriedade de exibição de filmes nacionais, em todas as escolas do Brasil, e de um projeto educativo que abordou a Lei 11.645/08, que estabelece o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, o livro traz uma cartografia da materialidade das imagens e sons junto dos registros do caderno de campo, constituindo um caminho de descobertas de certas especificidades do sistema socioeducativo.

REDESENHAR DISPOSITIVOS, CRIAR SENTIDOS

Autor: Michel Montandon
Editora: Multifoco

Os multiletramentos propõem, em sua pedagogia, possibilidades de existência de um mosaico cultural e linguístico que não só tenta refletir a complexidade do mundo contemporâneo como também se propõe a ressignificá-lo e criar sentidos. Esse mosaico, tão importante para propiciar ambientes vivos para as práticas de ensinar e aprender – línguas, linguagens e suas tecnologias –, se conecta e se interliga a partir da multimodalidade. São as semioses que engendram a trama de significados dos multiletramentos, e é por meio da urdidura entre diferentes semioses que os atos de criar significados se manifestam. Já o Cinema de Grupo e Práticas de Cuidado também se apropria da imagem das linhas para conceituar seus processos. É na trama formada pelas linhas ativadoras dos dispositivos, ora de extremo controle, ora de vultuosa liberdade, que a magia da criação e da comunhão acontece, propiciando uma tessitura que engendra a prática das criações audiovisuais com perspectivas éticas e estéticas carregadas de sentidos, chegando a influenciar e transformar a prática docente de diferentes modos. Nesta obra as experienciações do Cinema de Grupo e Práticas de Cuidado foram descritas e analisadas criticamente levando-se em conta os pressupostos teóricos da Pedagogia dos Multiletramentos, buscando conhecer os modos de apropriação, ressignificação e criação de sentidos por parte de professoras e professores da educação básica que participaram de experimentações multimodais.

Lançamento de E-BOOKS

DOSSIÊ ACERVOS AUDIOVISUAIS PARA PEDAGOGIAS COM CINEMAS EM TEMPOS DE EDUCAÇÃO MIDIÁTICA  

Autoras: Dra. Adriana Fresquet (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Dra. Fernanda Omelczuk (Universidade Federal de São João del-Rei) e Dra. Débora Nakache (Universidade de Buenos Aires)
Editora: Revista Gearte (Qualis A 1)

Neste conjunto de artigos concebemos o cinema como algo muito além de uma ferramenta educativa, como uma arte essencialmente pedagógica, com a qual aprendemos nas salas de cinema, mas também em cineclubes, oficinas audiovisuais, salas de aula de todo nível de ensino. O cinema precisa habitar as escolas e os processos de formação inicial e continuada de docentes. E como este movimento acontece de diferentes modos na América Latina, organizamos este dossiê fortemente articulado com colegas de universidades dos países irmãos, visando aprender e compartilhar dilemas e alternativas para o tempo que estamos vivendo.

DOSSIÊ CINEMA E EDUCAÇÃO DA REVISTA DA USP

Organização: Rogério de Almeida
Editora: Revista da USP

Os artigos reunidos neste volume abordam o cinema como forma de conhecimento que contribui para a complexidade dos processos formativos, envolvendo a educação do olhar, o design de sentidos, a produção fílmica infantil, a resistência e representação de grupos historicamente marginalizados, a construção da memória e a problematização da história, a experimentação da linguagem, a criação de acervos e a circulação de filmes.

FILME CULTURA 65 – CINEMA MAIS: O AUDIOVISUAL LGBTQIA+

Autor: vários autores
Editora da revista: Lina Távora

A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura lança a 65ª edição da revista Filme Cultura, que tem como temática “Cinema Mais: o audiovisual LGBTQIA+”. O tema nasce, assim, como homenagem, respeito e celebração de todas as letras presentes na comunidade LGBTQIA+ hoje e que ainda possam vir a ser incluídas.

Uma temática que se torna ainda mais relevante após os anos não apenas de paralisia nas políticas públicas relacionadas a essa comunidade, mas de censura, desconstrução e disseminação de informações falsas sobre pessoas LGBTQIA+.

CINEMA, IMAGINÁRIO E EDUCAÇÃO: OS FUNDAMENTOS EDUCATIVOS DO CINEMA

Autor: Rogério de Almeida
Editora: Feusp

Este livro articula-se em duas partes. A primeira – cinema e educação – traz os fundamentos do cinema (capítulo 1) e os fundamentos educativos do cinema (capítulo 2), abordando como o cinema se constitui como linguagem, narração, imersão e espectatorialidade, para então aprofundar seus aspectos propriamente educativos, o que envolve os fundamentos cognitivo, filosófico, estético, mítico, existencial, antropológico e poético. A segunda parte – imaginários contemporâneos – apresenta três estudos hermenêuticos sobre a distopia, o niilismo e a afirmação trágica, como vetores que possibilitam compreender filosoficamente o contemporâneo por meio do cinema. Dessa forma, este livro se destina a pesquisadores do cinema e da educação, da filosofia da educação, a professores de artes, literatura, história, geografia e áreas afins, a estudantes de pedagogia e das demais licenciaturas, além de um público mais geral, interessado nas potencialidades do cinema para a compreensão da realidade contemporânea.